Na cultura grega, o amor era visto sob quatro ângulos:
Amor “eros”:
Termo grego para o amor sensual. Daí a palavra “erótico”. Esse é o amor físico,
da carícia, da relação sexual. Quando um rapaz diz para a namorada: “Estou
apaixonado por você!”, ele quer expressar o amor “eros”. Por isso tal amor é
também conhecido como paixão. Apesar de tudo isso, esse amor é passageiro.
Amor “fileo”: É o
amor-amizade, fraternal, social. Desse vocábulo grego (“fileo”) temos algumas
palavras derivadas, como Filadélfia (“fileo”, amor-amizade, e “adelfos”,
irmãos) que significa “amor entre irmãos” ou “amizade fraternal; Teófilo
(“Teos”, Deus, e “fileo”, amizade ou amigo) que quer dizer “amigo de Deus”;
Filantropia (“fileo”, amizade, e “antropos”, homem) significa “amor humano”. Em
suma, se você possui boas amizades, logo o que está em evidência é o amor
“fileo”.
Amor “storge”: É
o amor conjugal, familiar, doméstico. Longe de ser interesseiro, esse amor é
humilde, objetivo e sacrificial. É o amor que une o marido à sua mulher bem
como os pais aos filhos. Logo, em um lar onde reina a harmonia, está em ação o
amor “storge”.
Amor “ágape”: Dos
quatro, este é o amor maior, pois tem origem no próprio Deus que é a revelação
clara desse amor (Jo 3.16; 1Jo 4.8-18; 1Co 13.1-13; Ef 5.25). Esse amor é
incondicional. Ou seja, não espera nada em troca. Não preciso esperar que
alguém me ame para amá-lo. Aliás, com esse amor é possível amarmos até os
nossos inimigos (Mt 5.44). Ele também é infalível e eterno, como se pode ver em
1Coríntios 13.8,13.
É bom salientar que, todos os seres humanos possuem, por natureza, os três tipos de amor já mencionados (“eros”, “fileo” e “storge”), entretanto, o amor “ágape” só se adquire quando se nasce de novo, ou seja, ele passa a operar na vida do homem, quando este se torna templo do Espírito Santo (Gl 5.16-22). |
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