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segunda-feira, 16 de março de 2020

Resumo do livro do Salmo de nº 10.


O salmo de numero 10 faz parte do livro 1. Esse salmo não é mencionado a sua autoria. Mas segundo alguns estudiosos ele fazia parte do Salmo 9 originalmente. Os dois formam um salmo só na Septuaginta, a antiga tradução grega das Escrituras hebraicas. O Salmo 10 reitera o desejo expresso no Salmo 9 de que o Senhor dê conta dos inimigos ímpios do salmista. Ele exprime urgência, é um pedido desesperado a Deus que escute e proteja os pobres que sofrem, e que puna os maus e injustos. O salmista implora pela justiça divina, pois já não agüenta mais sofrer. O salmista implora para ser liberto imediatamente de seus inimigos. O Salmo 10 está assim formado:
(1) questionamento da inação do Senhor (v. 1-3);
(2) descrição dos atos dos ímpios (v. 4-11);
(3) novo clamor para o Senhor iniciar seu julgamento (v. 12,13);
(4) profissão de fé no juízo do Senhor (v. 14,15);
(5) apresentação de louvor ao Deus Rei (v. 16-18).

Nos versos 01 ao 03, o salmista inicial com uma pergunta sobre a demora na justiça divina: Porque está tão longe Senhor? O salmista questiona a inação do Senhor, ao ver que os ímpios estão a prejudicar os homens bons e honestos e nada tem feito para puni-los. Ele mostra a Deus a ação dos ímpios, que perseguem o pobre com ciladas e depois se vangloriam por conseguir apanhá-los, como uma ave de rapina que conquista uma presa. E o pior: ainda maldiz o Senhor. O salmista está comovido ao pensar como Deus pode ver isso e não ter agido ainda.

Nos versos 04 ao 06 Para o salmista, os ímpios conseguem orgulhar-se de si próprios, sem pensar em Deus. Adorando o mal e maculando Deus. O homem pecador, cheio de orgulho, não procura a Deus, nem se interessa por Ele. Todos os seus pensamentos se limitam ao seguinte: "Não existe Deus!", ou seja, O homem mau não se importa com Deus; por causa do seu orgulho Deus não tem importância para ele. Em bem claro quando o relata que os ímpios são tão orgulhosos, que não aceitam recorrer a Deus, que negam a sua existência. Que acreditam que estão acima de tudo e de todos, tratando seus adversários com desprezo. Os ímpios se julgam superiores, dizendo que nunca serão abalados e jamais passaram por dificuldades.

No verso 07 Sua boca está cheia de imprecações, Com este versículo, ele mostra a boca do ímpio esta cheia de engano, de astúcia, de maldades, de mentiras e de ameaças. Ele só fala de desgraças e de maldades. Os ímpios usam palavras sujas, oprimem, enganam, malícia e iniqüidade.

Nos versos 08 ao 10 o salmista  narra a estratégia dos ímpios contra os pobres como a de um animal selvagem, que se oculta, ficam de espreita e pegam inocentes desamparados e o matam. Compara a um leão no covil, que arma uma emboscada em lugar oculto, que usa suas garras para abatê-los. Ele os vê como opressores. Parecem com feras à espreita, prestes a atacar suas presas.

Nos versos 11 ao 14 o salmista mostra como os ímpios julgam que Deus não vê o que ele está fazendo, que cobriu o seu rosto às injustiças. Os perversos comportam-se perversamente porque duvidam que o Senhor conheça, importe-se ou vá agir contra seus atos. Querem crer que não haverá juízo final; então se sentem livres para fazer as coisas ao seu jeito. Porém, a verdade é que Deus irá impor a justiça. Por isso, ele pede que Deus se levante e julgue-os “Levanta-te, Senhor”. Ele suplica a Deus que olhe pelos necessitados e não deixe que as blasfêmias que estão acontecendo se prolonguem. Que mostre a sua inquisição e não se esqueça dos órfãos que com ele contam sem nunca duvidar. Ao dizer: “Quebra o braço do ímpio e malvado” O pedido por justiça do salmista se intensifica, pede que Deus seja severo, que haja como o Rei que é e puna a maldade que está sendo feita pelos ímpios.

Nos versos 16 ao 18, o salmista finaliza dizendo que Deus é rei para todo o sempre; ressalta com precisão que Deus ouvirá as orações dos que são perseguidos e lhes dará coragem. Com isso se acalma, volta a confiar na intervenção do Senhor, sabe que ele virá e confortará o coração dos justos que sofrem. Ele aguarda a justiça de Deus ansiando por dias sem terror.

Aprendemos com esse salmo, que Deus é justo e por mais que nossos olhos não vejam a sua ação de imediato mediante a uma situação constrangedora que estamos sofrendo por causa do ímpio, o nosso Deus agirá ao nosso favor e ouvirá o nosso clamor e confortará o nosso coração.

Deus vos abençoe!
Pra. Marla Fernandes.


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