pagina

quinta-feira, 5 de março de 2020

Resumo do capitulo 11 do livro de Aos Romanos


Paulo relata que Deus não rejeitou o seu povo totalmente, uma das provas disso era ele próprio. Ele era um israelita, um descendente de Abraão, um membro da tribo de Benjamim. Ele era um judeu e foi escolhido por Deus para ser um cristão e um apóstolo. Paulo cita Elias como uma ilustração. Elias pensou que a nação inteira de Israel tinha apostatado, mas ele estava errado. O remanescente (resto) dos dias de Elias era prova de que Deus não tinha rejeitado o Seu povo, e o remanescente do tempo de Paulo continuava a ser uma evidência de Sua fidelidade. Os eleitos são os que alcançaram a justiça mediante a fé e a maioria dos judeus não encontrou a misericórdia divina que eles estão procurando. Paulo cita Isaías e Davi para mostrar que a indiferença espiritual de Israel foi um padrão que se manteve ininterruptamente. A rejeição de Cristo pelos judeus traria uma enorme miséria sobre a nação. A rejeição de Israel significa o fim do programa de Deus para a nação? Certamente não! A incredulidade de Israel trouxe salvação aos gentios, e conduzirá, no fim das contas, à salvação de Israel. A nação de Israel, escolhida por Deus para receber a salvação, será salva com os gentios cristãos, resultando em uma grande bênção para todo o mundo. Quando Paulo fala de primícias e raiz são referências à conversão de alguns judeus (v. 14) e dos gentios (v. 15). O zambujeiro é uma referência aos cristãos de origem gentílica. A oliveira é uma alusão a Israel, aos que herdaram as promessas estabelecidas na aliança abraâmica. Enxertado em lugar deles. Paulo intencionalmente estende a analogia para o enxerto com o propósito de comunicar aqui que os gentios foram sobrenaturalmente ligados à família de Deus. Se não tivesse sido pela graça de Deus, os gentios nunca teriam sido enxertados na vida de Deus, que os judeus anteriormente desfrutaram. A nova vida que os permite produzir frutos cresce da mesma raiz em que o antigo Israel foi cultivado. Os cristãos do Novo Testamento não devem presumir que são melhores que os judeus, porque eles haviam sido cortados por causa da sua incredulidade. Os gentios, os quais foram enxertados a partir da aliança abraâmica, passaram a receber a bênção de Deus, o que não deveria ser motivo para eles se gloriarem. Os gentios não deveriam menosprezar os judeus, os ramos da videira de Deus. Paulo concorda, com a objeção, que Israel estava quebrado (v. 19) e que fora por causa da incredulidade deles que os gentios estavam em pé pela fé. Mas ele vai advertir que os gentios não deveriam ser arrogantes, deviam temer. Estar de pé diante de Deus é um ato que só é possível mediante a fé. Sentimentos de superioridade não têm vez.  Paulo estava advertindo os gentios  para que eles não fossem arrogantes (v. 20), mas se lembrassem que eles dependiam de Deus e eram responsáveis diante dele da mesma maneira que os judeus o eram. Se permanecerem na bondade de Deus, eles não serão cortados, e se os judeus se voltarem a Deus pela fé, eles poderão ser enxertados novamente na árvore. Essa não é uma referência à salvação individual, mas ao plano de Deus para judeus e gentios. Se os cristãos não entenderem este segredo, eles correm o risco de serem presunçosos em si mesmos, o que significa se tornarem arrogantes (v. 20) e ostentadores (v. 18). O mistério é que Israel foi temporária e parcialmente endurecido, mas Deus não os rejeitou.
Todo o Israel não quer dizer que todos os indivíduos na nação se voltarão para Deus. Significa que a nação será salva como um todo (mas nem todos os indivíduos da nação o serão).
E este será o meu concerto com eles, quando eu tirar os seus pecados. Paulo continua a citar o texto de Isaías 59.21, entretanto faz também a citação da promessa de Jeremias 31.33, que indica que Deus manterá Sua aliança com Israel. Os desobedientes de Israel (gr. apeítheia) não têm o poder de mudar o fato de que Deus ainda pode ter misericórdia deles, como fez com os gentios que eram desobedientes. O método de Deus lidar com judeus e gentios é uma demonstração da grande sabedoria divina. O Antigo Testamento indica em várias partes que a sabedoria de Deus não pode ser obtida pelo homem a partir de sua própria força. O apostolo Paulo finaliza dizendo: Todas as coisas vêm única e exclusivamente de Deus. Tudo vive por seu poder, e tudo é para sua glória. A Ele seja a glória para todo o sempre.  Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas.
Deus é a origem, o meio e o fim de todas as coisas. Ele é o Criador, o Sustentador, Ele leva tudo a bom termo. Sendo assim, Ele deve ser louvado e, eternamente, glorificado.

Deus vos abençoe muitíssimo,
Pra. Marla Fernandes

                                                    

Nenhum comentário:

Postar um comentário