Este capítulo é central para a
afirmação de que a justificação ocorre apenas pela graça de Deus, mediante a
fé. Os versículos 1 a 8 demonstram que a justificação é um presente, não algo
que se obtém pela realização de obras. Os versículos 9 a 12 afirmam que Abraão
estava justificado antes mesmo de ter sido circuncidado, ele já tinha sido
aceito por Deus antes da circuncisão, o que implica em dizer que a circuncisão
não é o fundamento da justificação. Abrão creu em Deus e por isso Deus o
aceitou. Os versículos 13 a 17 provam que a justificação existe desde a época
de Abraão; ou seja, centenas de anos antes da Lei de Moisés, já havia justificação.
Logo é impossível que a justificação esteja baseada na Lei. Portanto, é pela fé
que as bênçãos, as promessas de Deus, são concedidas a nós, como presente, de
graça; Ela não é somente para os que obedecem à lei, mas também para os que
crêem em Deus como Abraão creu. Paulo conclui que as promessas de Deus feitas a
Abraão estavam fundamentadas apenas na fé. Assim, fica estabelecido que a
salvação só é possível pela graça, ou seja, pelo favor de Deus. Já que a
promessa não se baseia na observância de qualquer lei ou na execução de
qualquer ritual, como, por exemplo, a circuncisão, Abraão é o precursor de
todos os que crêem, ou seja, ele se tornou o pai de muitas nações e com isso
tornou nosso pai espiritual. Os versículos 18 e 25 resumem o argumento de
Paulo, concluindo que Abraão foi justificado pela fé e não pelas obras. Quando
Abraão estava fisicamente impossibilitado e sem qualquer esperança de ter um
filho, ele baseou sua esperança nas alternativas provenientes das promessas que
recebera de Deus. Ele creu que sua descendência seria tão numerosa quanto as
estrelas dos céus, porque o Senhor Deus todo-poderoso havia prometido. A fé de
Abraão foi imputada a ele como justiça. Deus teve a fé de Abraão registrada na
Bíblia não para imortalizá-lo, mas para que ele fosse um modelo para os outros.
A fé de Abraão é um modelo porque ele creu em um Deus que pode ressuscitar
mortos. Nós seguimos o exemplo de Abraão quando exercitamos nossa fé; quando
cremos que o Deus que ressuscitou a Jesus dentre os mortos também nos concederá
vida eterna. Paulo finaliza esse capitulo dizendo: Agora, esta declaração
magnífica que ele foi aceito e aprovado mediante a sua fé - não foi somente
para beneficio de Abraão. Ela foi também para nós, assegurando-nos de que Deus
nos aceitará do mesmo modo como aceitou Abraão. Quando crermos nas promessas de
Deus, que trouxe Cristo Jesus, nosso Senhor, de volta à vida. Ele morreu por
nossos pecados, e voltou à vida a fim de nos fazer retos para com Deus,
enchendo-nos com a justiça divina.
Portanto desde Abraão ate os dias
de hoje a pessoa é aceita por Deus por causa da fé, a promessa de Deus depende
da fé e não da obediência. Amém?
Deus vos abençoe muitíssimo,
Pra. Marla Fernandes
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