Nos versos de 1 a 14 Paulo inicia com uma pergunta com
intuito de esclarecer de uma vez a cerca da pratica do pecado, uma vez que onde
abunda o pecado superabunda a graça. Ele pergunta: Que diremos, pois? Permaneceremos
no pecado, para que a graça seja mais abundante? Em seguida responde: De modo
nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
Paulo relata que Como cristãos, nós morremos para o pecado
quando nos identificamos com Cristo pela fé. Assim, fomos libertos do domínio
do pecado para viver uma vida de obediência a Deus Esse novo início deveria se
tornar uma realidade contínua em nossa vida. Um cristão que permanece no pecado
está negando a sua própria identidade em Cristo. Paulo usa a experiência do
batismo(v 3), comum a todos os cristãos, como um tipo que deve ser identificado
com a experiência que tivemos com Jesus Cristo. O batismo nas águas é um
símbolo da união espiritual de Cristo com o cristão. Quando alguém confia em Cristo,
une-se a Jesus Cristo; isso inclui unir-se com Ele em Sua morte. A morte de
Jesus toma-se a nossa morte. O batismo cristão torna vívidas essas realidades
espirituais. Paulo fala que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo,
para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do
pecado. O velho homem é uma referência a uma parte de nós, a saber, nossa velha
natureza que está vinculada à natureza pecaminosa de Adão; ou seja, nossa
disposição para o pecado. Uma vez que o velho homem foi crucificado com Cristo
ele não é a mesma pessoa de antes de sua conversão; ele é uma nova criatura em
Cristo com isso já não está escravizado à velha natureza pecadora. Sendo assim
justificado do pecado, já não tem nenhuma imposição que o leve a pecar. Paulo
diz que Cristo ressuscitou dentre os mortos e nunca mais morrerá de novo. A
morte não tem mais poder algum sobre Ele. Ele morreu de uma vez por todas, a
fim de acabar com o poder do pecado, mas agora vive para sempre em contínua
comunhão com Deus. Portanto, considerem a velha natureza de vocês como se
estivesse morta e surda para o pecado, enquanto vocês, por outro lado, estão vivos
para Deus, atentos a Ele, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor. Paulo finaliza nos advertindo, pois ainda que
o crente em Cristo tenha morrido para o pecado, a influência do pecado ainda
está presente e pode ser expresso no corpo mortal, com isso ele aconselha para não
deixarmos nunca mais que o pecado controle nosso corpo fraco; e não cedamos aos
nossos desejos pecaminosos. Não deixemos que nenhuma parte de nossos corpos
seja instrumento do mal, usada para pecar. Antes nos entreguemos inteiramente a
Deus, o corpo todo, pois que voltamos da morte e desejamos ser instrumentos nas
mãos de Deus, usados para seus bons propósitos e o pecado não nos dominará, pois não somos mais controlados pela lei, mas pela graça de
Deus.
Nos
versos 15 ao 23 Aqui vemos o inicio parecido com o verso 1, Pois quê? Pecaremos
porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? Ou seja, já que não
estamos debaixo da Lei, mas debaixo da graça, e considerando que a graça
cancela o pecado, por que não continuamos a pecar?
Enquanto
que no verso 1, o assunto era se os cristãos devem pecar para que a graça possa
ser mais abundante. Aqui, no versículo 15, o assunto é se os cristãos devem
pecar porque não estão debaixo do sistema legal mosaico. Ele então responde: De
modo nenhum! Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe
obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou
da obediência para a justiça? E, uma vez libertados do pecado, fostes feitos
servos da justiça.
A
analogia entre a escravidão e a vida cristã é limitada, porque os cristãos são
filhos de Deus (Rm 8.15,16). Uma vez libertos do pecado e tendo se tornado
escravos da justiça (v. 18), os cristãos deveriam servir à justiça da mesma
forma que outrora serviram ao pecado antes de crerem em Cristo. O resultado
será a santificação
Paulo
finaliza dizendo que o salário do pecado é a morte, que o pecado tem como
recompensa a morte, mas Deus concede gratuitamente o dom da vida eterna. Assim,
nós aprendemos a partir da Bíblia que a vida eterna está diretamente
relacionada a Jesus Cristo. Por meio da fé e da obediência, os cristãos podem
desfrutar completamente o dom gratuito de Deus, a vida eterna.
Deus vos abençoe muitíssimo,
Pra. Marla Fernandes
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