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quinta-feira, 5 de março de 2020

Resumo do capitulo 14 do livro de Aos Romanos

Nos versos do 01 ao 12, Paulo faz referência às disputas entre os chamados fortes e os fracos na fé. Os fortes eram os cristãos que consideravam certas proibições dispensáveis. No caso, aquelas que não foram declaradas especificamente na Bíblia.  A sua fé era forte o bastante para cometerem tais atos sem que tal conduta gerasse neles culpa em sua consciência. Os enfermos na fé eram os cristãos cuja consciência estava preocupada com essas mesmas proibições. Alguns cristãos pensavam que podiam comer qualquer coisa servida como comida; outros pensavam de maneira oposta (v. 2). Uns pensavam que os dias festivos dos judeus deveriam ser observados, enquanto outros não (v. 5). Paulo se ocupa de trazer, à consciência de ambos, seus deveres: nesses assuntos, os fortes não deveriam desprezar os fracos, como se eles fossem meros ignorantes; ao mesmo tempo, os fracos não deveriam julgar os fortes, afirmando serem eles profanos ou mundanos (v. 3). Paulo proíbe qualquer interferência que censure a liberdade alheia. É importante entendermos que não é o hábito de guardar dias e dietas alimentares, mas é saber se aquilo que esta sendo observado é realizado para o Senhor. Porque nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum de nós morre para si mesmo. Se vivemos, é para o Senhor que vivemos; e, se morremos, também é para o Senhor que morremos. Assim, tanto se vivemos como se morremos, somos do Senhor.  Pois Cristo morreu e viveu de novo para ser o senhor tanto dos mortos como dos vivos. Portanto, por que é que você, que só come verduras e legumes, condena o seu irmão? E, você, que come de tudo, por que despreza o seu irmão? Paulo é ainda mais preciso ao dizer: Lembre-se de que cada um de nós comparecerá individualmente perante o Tribunal de Deus. Cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Porque está escrito: "Tal como eu vivo", diz o Senhor, "todo joelho se curvará diante de Mim e toda língua confessará a Deus. Ele nos lembra que ambos, tanto os fortes quanto os fracos, prestarão contas a Deus.
Nos versos do 13 ao 23, Paulo mostra que essa diferença entre os fracos e os fortes não podiam dividir a comunidade cristã. Era por dever aceitar uns aos outros pois quem julga é o senhor . Paulo exorta a não se censurem mais uns aos outros. Em vez disso, procurem viver de tal modo que nunca façam um irmão tropeçar. A palavra Imunda aqui faz alusão às coisas proibidas pela Lei cerimonial dos judeus. Caso alguém considere que o exercício de uma atividade qualquer seja ilegal, então é errado para essa pessoa se ocupar de tal atividade que ele condenou, ou seja, Paulo diz que nada é impuro em si mesmo. Mas, se alguém pensa que alguma coisa é impura, então ela fica impura para ele. Ele é ainda mias preciso, Se um irmão ficar incomodado por causa daquilo que você come você não estará procedendo com amor se continuar a comer. Não deixe que a sua comida faça perder-se alguém por quem Cristo morreu. Não faça nada que motive censura contra você próprio, mesmo sabendo que aquilo que você faz está certo. Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. O importante é vivermos corretamente, em paz e com a alegria que o Espírito Santo dá. O apostolo finaliza dizendo, procuremos sempre as coisas que trazem a paz e que nos ajudam a fortalecer uns aos outros na fé. Por uma questão de comida, não destrua o que Deus fez. Todos os alimentos podem ser comidos, mas é errado comer alguma coisa quando isso faz com que outra pessoa caia em pecado. O que está certo é não comer comida, não beber bebida, nem fazer qualquer outra coisa que leve um irmão a cair em pecado. Mas guarde entre você mesmo e Deus o que você crê a respeito desse assunto. Feliz a pessoa que não é condenada pela consciência quando faz o que acha que deve fazer! Mas quem tem dúvidas a respeito do que come é condenado por Deus quando come, pois aquilo que ele faz não se baseia na fé. E o que não se baseia na fé é pecado.

Deus vos abençoe muitíssimo,
Pra. Marla Fernandes

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