Esse capitulo
é dividido em dois tópicos: O julgamento justo de Deus e o Os judeus e a Lei
Nos versos de
1 a 16 relata o julgamento justo de Deus e Paulo fala a todos, mas deixando
claro para os judeus que o julgamento também era pra eles, embora eram tentados
a pensar que por ser o povo escolhido e por causa do amor de Deus, pouco
importava o tipo de vida que levavam.
Esses
versículos refere-se ao homem que conhece o certo e o errado, pratica o que é errado,
mas condena os outros pelos mesmos erros que ele também comete, pensando que os
seus próprios pecados não serão julgados por Deus. Eles Ignoram que a benignidade de
Deus leva ao arrependimento. Preferem continuar com o coração duro e teimoso,
por isso irão sofrer no dia em que for revelado a ira e os julgamentos justos
de Deus. Pois Deus recompensará cada um de acordo como que fez, de acordo as
obras. Mas aqueles que fizeram o bem Deus dará glória, honra e paz. Porem
aqueles que praticaram o mal Deus fará cair a sua ira e o seu castigo, haverá
sofrimento e aflição.
Nos versos de 17 ao 29 fala
do judeus e a Lei, agora Paulo se dirige diretamente aos seus patrícios, os
judeus. Mostra que os judeus não levam nenhuma vantagem sobre os não judeus se
eles não obedecerem à Lei de Deus. Todos, não judeus e judeus pecam e estão
afastados da presença gloriosa de Deus. Os judeus reivindicam privilégios pelo
fato de terem sido instruídos diretamente por Deus, de forma que se tornaram
capazes de distinguir com exatidão o certo e o errado. Eles aspiram ensinar os
outros. Eles não estavam apenas seguros ou repousando diante de Deus, mas
também se sentiam superiores aos outros, considerando-se guias, luzes, faróis, instrutores
e mestres. Porém, sua conduta incompatível contradiz o seu conhecimento... Os
judeus estavam preparados para ensinar aos gentios os mandamentos da Lei, mas
eles próprios quebravam tais mandamentos. Observe: Tu, que pregas que não se
deve furtar, furtas? (o oitavo mandamento). Tu, que dizes que não se deve
adulterar, adulteras? (o sétimo mandamento). Tu, que abominas os ídolos,
cometes sacrilégio? (o segundo mandamento). Os judeus estavam prontos para
pregar a moralidade, mas não estavam prontos para praticar a mensagem que eles
próprios pregavam. Eles estavam roubando uns aos outros, ou talvez mantinham em
si grande cobiça; eles cometiam adultérios; eles profanavam a casa de Deus,
transformando-a em local de comércio. A
transgressão da Lei traz desonra a Deus. Os judeus reivindicam ter o
conhecimento da Lei, embora não a praticava. Eles se esquecem de que a Lei
habita onde ela é silenciosamente praticada.
Sabemos que a circuncisão era
um sinal e prova da aliança que Deus havia feito com o seu povo (Gn 17:1-14).
Os judeus com isso se engrandeciam, mas Paulo deixa claro que a circuncisão só
tem valor para os judeus se obedecer a lei, e se não obedecer a lei era como se
não tivesse sido circuncidado. E se um homem que não foi circuncidado obedecer
à lei, Deus o tratará como se ele fosse circuncidado.
Os judeus adeptos do
farisaísmo acreditavam que escapariam do julgamento divino. Eles afirmavam que
o julgamento de Deus estava restrito aos gentios. Paulo, contudo, confrontou a
hipocrisia deles. Um gentio que praticasse a Lei poderia julgar um judeu que
tivesse a transgredido.
A circuncisão externa não tem
nenhum proveito diante de Deus, porque o desejo dele é que seus filhos
demonstrem exteriormente as mudanças ocorridas em seu interior, bem como as
intenções e os sentimentos que eles nutrem no coração. O ensino de Paulo é coerente
e está em concordância com a Lei e com o ensino dos profetas no Antigo
Testamento, pois estes demandavam uma circuncisão no interior (Dt 10.16; Jr
4.4). Circuncisão no espírito, não na letra. A transformação do coração, que
Paulo descreve com a imagem de circuncisão interior, é o trabalho do Espírito
Santo, não o resultado da obediência externa da Lei. Portanto Deus hoje faz
aliança com quem verdadeiramente o invocar pela fé. Amém?
Deus vos abençoe muitíssimo,
Pra. Marla Fernandes
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