Resumo do livro do Salmo de nº 2.

O salmo de numero 2 faz parte do livro um. É um salmo real, debruça-se sobre o glorioso reino do Messias, do Senhor que está por vir. O autor é anônimo. Este salmo indica profeticamente o futuro reino de Jesus. O Salmo 2 se desenvolve em quatro partes, cada uma delas referente a uma voz ou orador diferente:

(1) descrição dos planos dos perversos (v. 1-3);

(2) risada zombeteira do Pai celestial (v. 4-6);

(3) declaração, pelo Filho, do decreto do Pai (v. 7-9);

(4) orientação do Espírito a todos os reis para que obedeçam ao Filho (v. 10-12).

Ao iniciar com a frase: Por que se amotinam as gentes... Este trecho tem diversos significados. Originalmente. O salmista está relatando que os povos, cheios de ódio, se reuniram e estão fazendo planos tolos, tentando enganar a Deus. Aqui fala não só das nações que enfrentavam o rei e seus sucessores legítimos, como também do grande Rei que viria que era Jesus, o Salvador. Conseqüentemente, o versículo também está falando de qualquer ataque a Jesus e ao seu reino divino. O salmista prosseguiu dizendo que os reis da terra se reuniram e traçaram planos para derrotar o Senhor e seu Escolhido (Senhor refere-se ao Pai. Seu ungido refere-se ao Filho). Os reis da terra tentavam opor-se ao Rei de todo o universo. Porém Deus Em seu trono, no céu, ri e faz pouco caso dos tolos planos dos homens. A idéia de lutar contra a vontade de Deus é realmente descabida. Deus é o Rei do universo. O que valem os pequenos reis da terra comparados a Ele? Nada!

O verso 6 me chama atenção: Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. Qualquer ataque ao rei de Israel era um ataque à promessa do Senhor. Provavelmente esse rei era Davi, porque Jesus como homem, ele era descendente do rei Davi e Davi e seus herdeiros legítimos receberam uma promessa divina de que reinariam sobre os israelitas com a bênção do Senhor. Sião é outro nome para Jerusalém. O meu santo monte, no monte Sião em Jerusalém ficava templo, ali era realizado as cerimônias de ungir e coroar os reis. O lugar do Sião era santo, pois assim Deus disse que seria. Foi o lugar onde Abraão atou seu filho Isaque (Gn 22), onde o templo sagrado foi construído (2 Cr 3) e onde o Salvador faleceria (Mt 27).

Aqui no verso 7, relaciona totalmente a ressurreição de Cristo. Seu poder e vitória contra a morte, onde tomou seu lugar e cuidou de todos, aniquilando qualquer pecado da humanidade. No final do verso 8 a herança em que ele revela é para Jesus Cristo, após diversos trechos de promessas e profecias, o autor mostra como Deus liberta sua autoridade e passa para o Rei dos reis, vencedor de toda a glória a fim de que ele com seu amor possa controlar a terra. No verso 9 o salmista ao se referir Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro, ele estava querendo dizer: Governe as nações com justiça e firmeza, com uma vara de ferro e esmague os povos rebeldes como se fossem vasilhas de barro! O futuro reinado do Filho real seria absoluto. Não haveria possibilidade de rebelião. Jesus Cristo estava predestinado, e que seu reinado era concreto, verdadeiro e inevitável. Por esse motivo não iria adiantar de nada qualquer tipo de rebelião.

O salmista finaliza esse salmo com um pedido de prudência para todos os reis da terra, para que se juntem e se alegrem no Senhor. Os reis possivelmente rebeldes só evitariam um terrível julgamento submetendo-se ao Ungido de Deus. Pede também para que eles sirvam obedientemente ao Senhor; respeitem a Deus e façam dEle a sua fonte de alegria. Ajoelhem-se diante do Filho e beijem os seus pés, antes que chegue o dia da ira do Senhor e vocês sejam todos destruídos. Somente com o devido temor, adoração, reverência e respeito ao Deus Santíssimo poderia haver verdadeira alegria no reino por vir. Com isso os reis e todos os povos recebem uma clara opção. Ou amar e respeitar o Ungido do Senhor e, desta forma, receber Suas grandes bênçãos, ou recusar-se a obedecer, provocando a ira de Deus. Bem aventurados todos aqueles que Nele confiam.

Deus vos abençoe!

Pra. Marla Fernandes.