O salmo de
numero 21 faz parte do livro 1. O Salmo 21 é mais um salmo real de Davi. É um
hino de gratidão a Deus pela vitoria conseguida na batalha, O hino começa e
termina louvando a força de Deus.
O Salmo 21 tem
quatro instantes:
(1) declaração
de glória a Deus pelo rei (v. 1,2);
(2) análise da
bênção de Deus sobre o rei (v. 3-7);
(3)
expectativa da destruição definitiva de todos os inimigos do rei (v. 8-12);
(4) renovado
compromisso do povo em louvar a Deus (v. 13).
Nos versos 01
e 02 Muitos só sabem pedir, mas poucos sabem agradecer. O salmista inicia expressando
a sua alegria pelas forças e pelas vitórias que Deus o proporciona. Diferente
da arrogância rebelde que caracteriza muito reis antigos que costumavam se
alegrar por sua própria força e poder. O rei sábio agradava-se do
Todo-poderoso, porque todo o poder provém de Deus. A humildade e dependência de
Deus são os elementos fundamentais do serviço desse rei. Ele não se vê como o
salvador, mas como um homem que precisa da salvação que Deus, e somente ele,
oferece. Deus ouviu as orações do rei porque seu desejo não foi egoísta, mas
uma vontade de servir ao Senhor, defender o certo, e proteger o povo sobre quem
ele governava.
Nos versos 03
ao 07 O rei Davi considera tudo o que possui presente de Deus; sua realeza (a
coroa) é presente do Senhor, ele se tornara rei não por mérito próprio, nem
pelo povo e sim por Deus. A vida de Davi continuava pela misericórdia do
Senhor. Sobreviveu perseguições e guerras porque Deus lhe deu vida! É
importante para cada ser humano entender que a sua existência e sobrevivência
dependem do Senhor. E que o maior presente de Deus é a vida, temporal e eterna.
É comum para reis e outras pessoas vestidas de autoridade agirem com orgulho e
chamar atenção para si. Alguns lideres enfatizam sua grandeza em trajes e
cerimônias especiais, mas Davi não procurou essa atenção, porque sabia que a
glória e a honra pertencem ao Senhor. Qualquer esplendor que se manifestava em
Davi vinha de Deus. Davi confia no
Senhor, e pela misericórdia do Altíssimo ele nunca vacilará, melhor dizendo,
permanecerá inabalável, pois ele sabe que esta confiança não está
depositada em algo errado.
As palavras
deste trecho não devem se limitar ao rei Davi, pois falam genericamente das
bênçãos de Deus sobre todos os crentes. Cada um de nós partilha a bênção da
verdadeira realeza quando colocamos nossa confiança no Senhor, o Rei dos reis.
Nos versos 08
ao 12 Deus traz a ira contra os inimigos, frustrando seus planos e deixando-os
sem herdeiros. Como é costume nos Salmos, os inimigos do rei são inimigos do
Senhor. Portanto, a maldição sobre os inimigos é causada por zelo santo pela
glória de Deus (Nm 25).
No verso 13,
Davi finaliza com uma exclamação de alegria, liderando os fiéis em adoração a
Deus pela promessa de Sua vitória definitiva. “Exalta-te, SENHOR, na tua força!
Nós cantaremos e tocaremos em teu louvor”.
Aprendemos com
esse salmo que devemos desenvolver o hábito de ser gratos ao nosso Deus por
tudo. Bênçãos “grandes” e “pequenas” precisam ser lembradas e agradecidas. Devemos
ter o habito de orar a Deus com sinceridade e não de maneira egoísta para Ele
nos ouça. Temos que confiar sempre na providência divina, uma vez que toda providência
divina é sempre superior a qualquer adversidade da vida. E o mais importante, entendermos
que tudo que possuímos, não é mérito nosso mas presente de Deus e por isso devemos
agradecer.
Deus
vos abençoe!
Pra. Marla
Fernandes.
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