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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Resumo do capitulo 4 do livro de apocalipse

No verso 1 relata que depois desta coisas, ou seja, depois de terminar as cartas aos anjos das sete igrejas, João passa para uma nova parte da revelação. O cenário muda e João começa a enxergar o Trono de Deus, de agora em diante ele verá acontecimentos extraordinários que impactariam todo o futuro da humanidade.
E a expressão e eis que estava uma porta aberta no céu, não está no acesso ao céu em termos da salvação final e eterna dele, nem no sentido de entrar em comunhão com Deus. João viu o céu aberto porque Deus queria lhe mostrar as coisas que estavam acontecendo lá. Jesus já falou, transmitindo-lhe mensagens importantes para as igrejas agora, João subirá ao céu, nestas visões, para buscar outras mensagens para os servos do Senhor na terra. Mas não podemos deixar de ressaltar que fora um privilégio! João viu uma porta aberta dando-lhe acesso ao céu! Oh glória!
E João ainda continua dizendo que a primeira voz que ouvira fala com ele, como de trombeta: A mesma voz de 1:10. Naquele trecho, João virou para ver quem falava e viu Jesus no meio dos candeeiros.
E em seguida o diz: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas. Vemos aqui que o Filho de Deus convida João para ver, no céu, as coisas que iam acontecer. Em 1:19, ele falou para João escrever o que ele viu, o que estava acontecendo naquele momento, e o que ia acontecer depois. Tudo isso ainda está dentro dos limites de tempo de “em breve” e “próximo”. Jesus já falou sobre o estado das igrejas naquele momento (capítulos 2 e 3), e agora começa a falar sobre as coisas que seus servos ainda teriam de enfrentar. “Depois” simplesmente sugere uma seqüência de transição entre o que já passou e o que ia acontecer.
No verso 2 João se encontra arrebatado no Espírito, a mesma expressão que João usou em 1:10, frisando seu estado de receber revelações por meio de visões. E ele vê um trono no céu e Alguém sentado nele. João convida todos os seus leitores a enxergarem, por meio desta visão, o trono no céu e o verdadeiro Deus sentado nele, frisando o tema da soberania de Deus e do seu domínio sobre os reinos da terra.
No verso 3 vemos aqui a descrição da pessoa sentada no trono. João usa a expressão semelhante, pois jamais acharia palavras adequadas para descrever perfeitamente a aparência de Deus. Ele começa a explicar, usando comparações com coisas conhecidas, a visão que ele teve do Soberano no seu trono celestial.
Duas pedras brilhantes refletem sua luz e produzem o efeito de um arco-iris ao redor do trono. As cores de jaspe e sardônio sugeriram respectivamente, a santidade e a justiça de Deus. Conclui-se que certamente a luz da glória de Deus e o fogo de seu poder saem do seu trono. Esta luz mostra seu poder para julgar e castigar. O arco-íris nos lembra, também, da benevolência de um Deus que faz aliança com as suas criaturas (Gênesis 9:12-13; Ezequiel 1:28).
No verso 4, Vinte e quatro tronos representam aqueles que reinam com Deus, uma descrição da igreja, dos vencedores vestidos de branco que recebem suas coroas e reinam com o Senhor. Qual o significado do número 24? Duas explicações diferentes chegam à mesma conclusão. Alguns entendem 12 tribos, representando o povo de Deus no Velho Testamento, mais 12 apóstolos, representando o povo dele no Novo Testamento, dando um total de 24. Outros sugerem 24 como o número de turnos de sacerdotes. Ou anjos que fazem parte de um concilio governamental celestial. No final, estas duas interpretações do significado dos 24 anciãos chegam ao mesmo entendimento prático, representam o povo de Deus. São nobres nos seus tronos sujeitos ao Soberano Rei no trono principal.
Vestidos de vestes brancas significa a santidade e a pureza dos servos fiéis. As únicas vestimentas adequadas aos vencedores. E coroas de ouro, apontam para aqueles que são confirmados em justiça e que possuem autoridade para governar. O uso dessas coroas indica que os servos foram recompensados.
No verso 5, Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões: Sai do trono de Deus o poder para falar, julgar e castigar. E também refletem a maravilhosa majestade de Deus. Os sete Espíritos de Deus, simbolizados por sete lâmpadas, as quais tipificam o papel exclusivo do Espírito Santo. Sete espíritos de Deus revela a manifestação completa e perfeita do Espírito Santo. Em Isaias 11:2 apresentam a plenitude das sete características do Espírito Santo.
No verso 6, O mar de vidro, semelhante ao cristal, torna a aparência da sala do trono celestial ainda mais imponente. Quatro seres viventes cheios de olhos: Veremos melhor as características dos quatro seres viventes nos versículos 7 e 8. Aqui observamos o fato de estarem cheios de olhos, novamente enfatizando a capacidade de ver tudo. Ao redor de Deus estão servos capazes de ver tudo o que acontece. Nada escapa ao conhecimento do Soberano Deus.
Nos verso 7, Essas criaturas viventes ou anjos parecem ter associação com a criação e sua redenção final. Na visão de João, os seres viventes são semelhantes a quatro criaturas: Leão: O forte predador, o símbolo de realeza. Bezerro: Animais conhecidos por sua força. Homem: A figura do homem acrescenta uma outra característica, juntando à força a inteligência. Águia: Um predador rápido, capaz de localizar e atacar a sua vítima.
No verso 8, João continua sua descrição de outras características dos seres viventes: Seis asas: Capazes de se locomover, e de transportar o trono de Deus. Não tem descanso: Descanso e uma necessidade física da vida terrena, mas o descanso é desnecessário no céu, onde existe adoração constante dia e noite. Santo, santo, santo lembra o cenário celestial similarmente descrito em Isaías 6.1-10. O Todo-Poderoso, Deus tem poder absoluto. Este fato traz grande conforto aos fiéis que são protegidos por ele, e aterroriza os seus inimigos. Que era, e que é, e que há de vir fala da natureza eterna do Altíssimo, passado, presente e futuro,ou seja, Deus eterno.
Nos versos 9 ao 11, Os seres viventes adoram a Deus, pois ele merece toda a honra e glória. Os anciãos lançavam as suas coroas diante do trono, o que simbolizava a entrega voluntaria da autoridade deles ao Criador. Apenas Deus deve ser adorado e reconhecido como Rei soberano. Somente Deus é digno de receber a glória e a honra e o poder; porque Ele criou todas as coisas. A glória: Esplendor, majestade, exaltação. A honra: Reverência devida à posição. O poder: Força, habilidade.
Porque todas as coisas tu criaste. A soberania de Deus é nítida aqui, Ele nos mostra que apesar de tudo o controle da história esta em suas mãos e Ele faz isso por meio de Jesus, Seu Filho. Ele está assentado no trono. Isto nos mostra que o Trono de Deus está no centro de toda autoridade e conhecimento no céu e na Terra. Ele merece a adoração e a obediência absoluta de todas as suas criaturas, até dos mais exaltados seres viventes no céu. Que privilégio Deus concedeu a João quando o convidou ao céu numa visão! Que privilégio ele nos deu quando relatou toda a cena ao seu servo!
 
Deus vos abençoe muitíssimo,
Pra. Marla Fernandes
 
 
 

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