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domingo, 21 de fevereiro de 2021

Resumo do capitulo 6 do livro de apocalipse

Em Apocalipse 6 vemos o início da abertura dos selos. Acharam a pessoa digna para abrir os selos, Jesus. A vontade de Deus será revelada! O Cordeiro começa a abrir os selos, revelando cada vez mais do plano de Deus. Neste capítulo, os primeiros seis selos são abertos. Vamos ver o que Deus revelou ao seu servo João.
Nos versos 1 e 2, a atenção de João volta-se ao Cordeiro. Depois de tanta expectativa, Jesus começará a abrir os selos do livro que recebera do Pai. Após a abertura do selo, o primeiro ser vivente fala em voz de trovão, vem e vê: João vê um cavalo branco. Como o primeiro cavaleiro está montado em um cavalo branco e vencendo, alguns acreditam que ele seja Cristo (Ap 19.11). O arco indica que o cavaleiro é um guerreiro que lança flechas a longa distância, abrindo caminho a vitória, e a coroa sugerem que ele e um rei.
Nos versos 3 e 4, o segundo ser vivente fala, vem e vê: João vê o segundo animal na abertura do segundo selo. E saiu outro cavalo, porém vermelho, a missão deste segundo cavaleiro é claramente revelada, ele causaria guerra. Homens matariam uns aos outros. Representa derramamento de sangue e matança com a espada, guerra no lugar de paz na terra. Os esforços do homem para obter paz duradoura serão frustrados. Enquanto estas imagens não identificam nenhuma guerra específica, fica evidente que guerra seria usada, mais uma vez, como castigo divino. Depois da derrota do exército egípcio no mar Vermelho, Moisés disse: “O SENHOR é homem de guerra” (Êxodo 15:3). Guerras entre povos foram usadas por Deus diversas vezes no Antigo Testamento como meio de castigo (Jeremias 28:8). Ele usou os israelitas para castigar os povos que ocupavam a terra de Canaã, expulsando-os por sua iniqüidade (Gênesis 15:16-21; Josué 11:20). Ele trouxe inimigos para oprimir os israelitas infiéis na época dos juízes. Usou a Assíria para castigar Israel, a Babilônia para castigar Judá, a Pérsia para castigar a Babilônia, etc. A espada aqui neste versículo 4 reforça o símbolo de castigo divino.
Nos versos 5 e 6, relata a abertura do terceiro selo, e o terceiro ser vivente fala a João, vem e vê: João vê um cavalo preto. Preto é a cor da angústia e desespero. O cavalo preto aparentemente simboliza a fome, já que os preços do trigo e da cevada estão extraordinariamente altos, e será uma época de extrema aridez. A expressão “Uma balança na mão”: A balança é usada para pesar. O versículo 6 mostrará o sentido de pesar comida para vender. A idéia de pesar a comida já sugere escassez e sofrimento.
Nos versos 7 e 8, Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, João ouviu a voz do quarto ser vivente. O quarto selo, o último cavaleiro, e o último dos quatro seres viventes. Os primeiros quatro selos formam uma subsérie.
João vê um cavalo amarelo e seu cavaleiro, sendo este chamado Morte. Este cavalo e seu cavaleiro representam a morte. A expressão “O Inferno o estava seguindo”, o Inferno é a região dos mortos, é o companheiro da Morte. Andam juntos aqui, e serão vencidos em Ap 20:14.
Nos versos 9 ao 11, quando o quinto selo for aberto, João vê um altar, e debaixo dele todas as almas dos que haviam sido martirizados por pregarem a Palavra de Deus e por serem fiéis em seu testemunho. Vemos aqui não um sussurro tímido e duvidoso, mas um pedido feito em alta voz, a voz de um grande número de mártires pedindo a vingança divina. Os mártires estão impacientes esperando o Senhor vingar seu sangue e julgar todos aqueles que não estão entre os Seus redimidos. Eles fazem a sua pergunta com toda reverência, estão apelando a Deus, o Soberano Senhor. Aquele que está no trono, digno da adoração de todos, e que decide até quando vai continuar o sofrimento dos fiéis. E cada um deles recebeu uma roupa branca e foi dito a eles que descansassem um pouco mais, até que se completasse o número dos seus companheiros no trabalho de Cristo, que eram seus irmãos e que iam ser mortos como eles tinham sido.
Nos versos 12 ao 14, o sexto selo é aberto, e houve um violento terremoto, o sol se tornou negro como uma roupa de luto, e a lua ficou toda vermelha como sangue.
Os primeiros quatro selos anunciaram castigos e sofrimento, mas não destruição total. O quinto relatou o pedido dos mártires que queriam a justiça. Já sabemos que o Cordeiro está abrindo, um por um, cada selo de uma série de sete. Podemos esperar calamidades maiores, e é isso que encontramos no sexto selo. Não esqueçamos que este selo, também, trata-se de castigos divinos. É a ira do Cordeiro que se revela aqui.
Quando o Cordeiro abre o selo e vem um terremoto e a escuridão, temos certeza que representa um castigo divino contra os seus inimigos. Da mesma forma que as profecias de Isaías, Joel e Jesus usaram linguagem figurada de terremotos e escuridão das luminárias celestes, o sexto selo fala do castigo daqueles que perseguiam os servos fiéis.
Nos verso 14 ao 17, A ira do Cordeiro atinge todos os seus inimigos, de cima para baixo. Enquanto a ênfase está nos poderosos, até escravos participam deste castigo. Mas na calamidade, todos procuram refúgio nos mesmos lugares. Qualquer caverna ou abertura numa rocha serviria para tentar fugir do terrível terremoto da ira do Cordeiro. Na sua total angústia, a morte súbita de serem esmagados por um monte seria melhor do que continuar sofrendo a ira de Deus. A expressão “Escondei-nos daquele que assenta no trono e da ira do Cordeiro”, Mesmo num mundo cheio de todo tipo de sofrimento, “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:31). O sexto selo claramente representa um castigo divino, identificado aqui com o poder do Pai que se assenta no trono (4:2-3) e com a ira do Cordeiro que recebe e abre o livro (5:6-7). Há uma certa ironia em pensar na ira do Cordeiro, um animal manso e inofensivo. Para aqueles que se submetem ao Cordeiro, ele é o Salvador “que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Mas para os inimigos que o perseguem e que matam os seus servos, ele mostra ira e poder irresistível. Ele é, ao mesmo tempo, o Cordeiro e o Leão.
Este capítulo termina com uma pergunta: Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir? As únicas pessoas que têm esperança de ficar em pé no dia da ira são os justos e fiéis que confiam no Senhor. Os injustos e cruéis não teriam chance de resistir ao poder de Deus naquele dia. Se não fosse pela graça de Deus, ninguém teria como sobreviver o dia da ira de Deus. Mas, Jesus já ofereceu consolo aos fiéis, aos vencedores. Antes de abrir o sétimo selo, ele confortará, novamente, os discípulos verdadeiros. Veremos este conforto na próxima lição.

Deus vos abençoe muitíssimo,
Pra. Marla Fernandes
 

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