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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Resumo do capitulo 7 do livro de apocalipse

No capítulo 7 de apocalipse relata que o intervalo entre o sexto e o sétimo selos consola os fiéis. Deus não se esqueceu deles, e não abandonaria os seus servos. Ele já providenciou uma maneira de proteger aqueles que lhe pertencem. Existem duas visões nesse capítulo: os 144 mil servos de Deus (v.1-8) e a incontável multidão agora no céu (v.9-17).

No verso 1, Os quatro anjos que João vê parecem ser agentes do Senhor associados aos juízos, e os quatro ventos representam forças destrutivas de todas as direções. Os quatro anjos não são identificados, mas a tarefa deles fica evidente. Têm poder para danificar a terra, mas ainda não receberam a ordem para fazer isso. O trabalho desses anjos claramente se refere à terra. Além das referências à terra, ao mar, às árvores, etc., o número quatro (quatro anjos, quatro cantos, quatro ventos) sugere algo relacionado à terra. Os quatro cantos e quatro ventos representam os quatro pontos cardeais.

No verso 2, O nascente do sol, a direção de onde vem a luz, representa a habitação de Deus. A expressão “Tendo o selo do Deus vivo”, indica que este anjo aqui vem de Deus, o selo pertencia exclusivamente ao seu dono, e servia para o identificar. Este anjo traz uma ordem importante para os quatro anjos. Aqui ele confirma o propósito dos ventos que eles seguravam. O poder dos ventos, uma vez liberado, faria dano à terra e ao mar.

No verso 3, aqui vemos que o que detinha o castigo pelos quatro ventos foi a determinação divina de identificar os fiéis para a proteção deles. Antes de os juízos serem desatados, Deus prepara os Seus servos para serem selados na fronte. As duas perspectivas proporcionam confiança e segurança aos crentes. Nesse caso, o selo garante-lhes a preservação durante a tribulação. A identificação deles, como servos de forma declarada (em suas frontes), indica que estão regenerados por meio da fé em Cristo e que confessam sua fé abertamente.

No verso 4, relata quem foram esses servos que foram selados na fronte, eram 144.000, das doze tribos de Israel.

Nos versos 5 ao 8, Judá esta em primeiro lugar nessa lista das tribos de Israel porque Cristo, o Messias, e o Leão da tribo de Judá. Rubem e a seguinte, como o primogênito de Jacó. As tribos de Dã e Efraim são omitidas, talvez por causa da idolatria deles no período dos Juízes, ilustrada pelo incidente em Dã (Jz 18). José e seu filho Manasses estão incluídos, assim como Levi, chegando a 12 o numero das tribos.

Nos versos 9 e 10, A grande multidão, além de louvar o Altíssimo e o Cordeiro pela salvação, mais adiante, glorificara a Deus por julgar os infiéis e proclamara as bodas do Cordeiro. Essa multidão poderia muito bem representar o fruto evangelístico do trabalho dos 144 mil durante o período de sete anos de tribulação. Em Seu furor, Deus se lembrará da misericórdia. As vestes brancas podem ser as dos crentes vencedores ou as dos mártires.

Nos versos 11 e 12, A intensificação do cenário de adoração continua na sala do trono celestial aparentemente por causa da salvação da grande multidão. Salvação em Cristo e algo pelo qual se deve ser eternamente agradecida! É interessante observar que a vinda de Jesus ao mundo e a nossa redenção são motivos de louvor, não somente entre nós, mas entre os seres celestiais.

Nos versos 13 e 14, vemos aqui que um ancião inicia novamente a conversa com João, desta vez usando uma pergunta para ajudar o apóstolo a se focalizar no significado da visão. “Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram?” Baseado nas mensagens às igrejas, João já poderia ter uma noção. Ele certamente teria lembrado das almas debaixo do altar no quinto selo (6:9-11). Mas a pergunta do ancião dá ocasião para ele tirar as suas dúvidas. Respondi-lhe, meu Senhor, tu o sabes: João mostra, ao mesmo tempo, humildade e curiosidade. Ele chama o ancião de Senhor, não para alegar sua divindade (pois obviamente não é Deus), mas como expressão de respeito. É semelhante ao uso comum da palavra “senhor” para identificar um homem mais velho ou, por outro motivo, merecedor de respeito e educação especial. João não ousava responder à pergunta. Ele aguardou a orientação do seu professor. O ancião já sabia a resposta, e não demora em ajudar João a entender a visão. Essa vasta multidão vem da grande tribulação, a palavra vêm mostra que pessoas ainda estavam chegando ao céu da grande tribulação. “Lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” se refere ao perdão de pecados por meio da fé em Cristo e de Seu sangue derramado. Sangue causa manchas que, às vezes, são difíceis de tirar de uma roupa. Nenhum processo humano usaria sangue para alvejar uma roupa. É só Deus que consegue fazer isso. O sangue do Cordeiro justifica, lava, purifica e deixa a roupa branca como a neve.

No verso 15, aqui relata que esses vencedores chegam ao trono pelo sangue de Jesus. A dignidade do homem não vem de si mesmo, mas da justiça do sacrifício perfeito e eficaz – o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! Não somente os quatro seres viventes (4:8), mas todos os vencedores servem a Deus de dia e de noite. O ponto aqui não é somente o fato de eles o servirem, mas o motivo e o lugar. Servem a Deus porque o sangue de Jesus os salvou. Ele é digno de adoração porque foi morto e comprou para Deus um povo santo. Este povo adora eternamente por causa do sacrifício dele. Este serviço é oferecido no santuário de Deus. Os vencedores, como sacerdotes de Deus, têm o privilégio de entrar no santuário para oferecer sacrifícios por intermédio de Jesus Cristo. Não somente os quatro seres viventes (4:8), mas todos os vencedores servem a Deus de dia e de noite. O ponto aqui não é somente o fato de eles o servirem, mas o motivo e o lugar. Servem a Deus porque o sangue de Jesus os salvou. Ele é digno de adoração porque foi morto e comprou para Deus um povo santo. Este povo adora eternamente por causa do sacrifício dele. Este serviço é oferecido no santuário de Deus. Os vencedores, como sacerdotes de Deus, têm o privilégio de entrar no santuário para oferecer sacrifícios por intermédio de Jesus Cristo.

No verso 16, vemos que todas as necessidades dos vencedores serão supridas, na proteção de Deus. Os perseguidos, que sofriam na terra, seriam sustentados por Deus no tabernáculo dele. A fome é citada no Velho Testamento, muitas vezes, junto com a peste e a espada, como castigo divino (Jeremias 21:9; 24:10; Ezequiel 6:11). A fome e a sede foram características do cativeiro do povo rebelde (Isaías 5:13). Os vencedores, na tenda de Deus, seriam isentos desse sofrimento.

No verso 17, relata que Jesus é o Pastor que cuida dos vencedores. Jesus se compadece do homem, e o leva aos mananciais da água da vida. As águas da vida explicam por que não se tem sede. A água da vida está disponível livremente a todos que se achegarem a Cristo pela fé. A declaração de que Deus limpará de seus olhos toda lágrima significa que não haverá choro, tristeza nem dor na presença do Altíssimo.

 

Deus vos abençoe muitíssimo,

Pra. Marla Fernandes

 

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